Aos 27 anos: Os fracassos
extraordinários
Porque a vida aos 27 não é fácil. O problema é que ali residem as mais infaustas circunstâncias do final da juventude e começo da vida adulta. É a ponte na qual muitos de nós insistimos em olhar para baixo e arredar. Segundo alguns psicólogos, é uma das fases mais difíceis da vida.
Claro que teremos os mais otimistas a dizer que os 27 anos foram a melhor fase de suas vidas. E que não tiveram problema nenhum na passagem da juventude à fase adulta, que tudo correu muito bem, ostentando-a como uma particular era de ouro. Estes eu chamo de sortudos.
O seriado “Friends” foi, por exemplo, elaborado primeiramente para mostrar seis amigos que passariam pelos eventuais conflitos e infortúnios do começo da vida adulta, a partir dos 27 anos. Os produtores David Crane e Marta Kauffman afirmam que queriam salientar o momento da vida em que o futuro parece incerto e nos encara, implacável. E este momento é exatamente a fase na qual as responsabilidades crescem, assim como as exigências. A fase na qual todos ouvem o tic-tac dissoluto do relógio a fim de acompanhar nosso desespero, e desajeito, em colocar tudo nos eixos até os temidos 30.
Aos 27 é quando começa, de fato, a corrida para alcançar o sucesso, uma vez que a esta idade, geralmente, se está preparado para o competitivo mercado de trabalho. Além de, supostamente, ter maturidade o suficiente para assumir um compromisso que leva à obviedade e regra da vida: família e filhos. E ai de nós se chegarmos aos 30 sem tais resultados.
E é por essa pressão que começa por volta dos 27 anos – de tomar decisões, ir de encontro a desafios, dar a cara (e, por vezes, a dignidade) à tapa – é que muitos acabam fracassando. É também pelo excesso de confiança que faz acreditar que se tem e que se é. Aos 27, somos jovens o suficiente para agüentar o mundo inteiro nas costas. E velhos demais para não aceitar a responsabilidade desse peso. O fracasso mora dentro desses pensamentos.
Logo, o problema que ronda os 27 é a vida. A vida que atrasa em nos ensinar como devemos fracassar numa fase em que o fracasso é quase uma regra. E o que é pior, é a vida que jamais nos ensina como devemos nos levantar de uma queda. Para aprender isso teremos que tropeçar e cair. E cair de novo e de novo e mais uma vez até que a nossa queda permita-nos levantar de modo teatral. E, cá entre nós, ninguém levanta de modo teatral aos 27. Nem com um pouco mais de entusiasmo. Aos 27 se cai de modo teatral, nada mais.
Claro que teremos os mais otimistas a dizer que os 27 anos foram a melhor fase de suas vidas. E que não tiveram problema nenhum na passagem da juventude à fase adulta, que tudo correu muito bem, ostentando-a como uma particular era de ouro. Estes eu chamo de sortudos.
O seriado “Friends” foi, por exemplo, elaborado primeiramente para mostrar seis amigos que passariam pelos eventuais conflitos e infortúnios do começo da vida adulta, a partir dos 27 anos. Os produtores David Crane e Marta Kauffman afirmam que queriam salientar o momento da vida em que o futuro parece incerto e nos encara, implacável. E este momento é exatamente a fase na qual as responsabilidades crescem, assim como as exigências. A fase na qual todos ouvem o tic-tac dissoluto do relógio a fim de acompanhar nosso desespero, e desajeito, em colocar tudo nos eixos até os temidos 30.
Aos 27 é quando começa, de fato, a corrida para alcançar o sucesso, uma vez que a esta idade, geralmente, se está preparado para o competitivo mercado de trabalho. Além de, supostamente, ter maturidade o suficiente para assumir um compromisso que leva à obviedade e regra da vida: família e filhos. E ai de nós se chegarmos aos 30 sem tais resultados.
E é por essa pressão que começa por volta dos 27 anos – de tomar decisões, ir de encontro a desafios, dar a cara (e, por vezes, a dignidade) à tapa – é que muitos acabam fracassando. É também pelo excesso de confiança que faz acreditar que se tem e que se é. Aos 27, somos jovens o suficiente para agüentar o mundo inteiro nas costas. E velhos demais para não aceitar a responsabilidade desse peso. O fracasso mora dentro desses pensamentos.
Logo, o problema que ronda os 27 é a vida. A vida que atrasa em nos ensinar como devemos fracassar numa fase em que o fracasso é quase uma regra. E o que é pior, é a vida que jamais nos ensina como devemos nos levantar de uma queda. Para aprender isso teremos que tropeçar e cair. E cair de novo e de novo e mais uma vez até que a nossa queda permita-nos levantar de modo teatral. E, cá entre nós, ninguém levanta de modo teatral aos 27. Nem com um pouco mais de entusiasmo. Aos 27 se cai de modo teatral, nada mais.
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