terça-feira, 17 de setembro de 2013

Rainha de Xadrez





Um trono de rosas murchas
Um lugar espinhoso e inóspito
Um véu, negro e transparente ao mesmo tempo
Uma máscara sem face.
A Rainha sem nome,
Não amava,
Não sentia sequer…
Como uma pedra que fora por lá colocada
Por obra de uma entidade qualquer.
Não havia perfume na sua alma vazia,
Nem sequer fragrância,
Não havia coração ou arrepio,
Apenas desejo, paixão e ânsia.
No seu tabuleiro de peças mármore
O seu corpo quente mantinha,
A mente rodopiava no vazio
Decidindo qual cavaleiro a si pertencia.
Mas por vaga obra do destino
A Rainha fora atraiçoada
E no coração e no fervor do desatino
A máscara fora-lhe retirada.
Quão vil cavaleiro seria
Que armadilha sublime preparava
Fazera Xeque-mate na Rainha
E o Rei porém lá ficava.
Por: Lvthien

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